segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Desafios na elaboração e execução de projetos - Experiência no projeto Agente Transformador Social.




 1ª TURMA PROJETO ATS ANO/2009

 Assinatura do convênio com a FCORS do edital de Projetos
Projeto aprovado Agente Transformador Social - ATS
 2ª Turma do projeto ATS ANO/2010
No decorrer da universidade, temos plena consciência de que a faculdade nos possibilita a base para nossa formação profissional, principalmente no que se refere ao Assistente Social. Neste contexto que no decorrer de minha trajetória acadêmica tive a oportunidade de fazer este exercício de teoria e prática no processo desde a elaboração ao produto final das metas a serem atingidas no projeto. Nesta trajetória de exercício de elaboração e execução dos projetos sociais, principalmente para a organização Círculo Operário Cachoeirense, foi possivel perceber na prática a importância da articulação com as rede sociais, bem como, os pilares de eficiência, eficácia e efetividade, principalmente no processo de execução do projeto para se obter os resultados esperado ao término do projeto. Dentre os projetos que elaborei em minha trajetória acadêmica destaca-se os projetos da organização Círculo Operário Cachoeirense que possibilitarão pra mim embasamento teorico-prático, como por exemplo o projeto Agente Transformador Social - ATS que surgiu da iniciativa da organização de envolvimento de jovens na faixa etária entre 14 e 17 anos e 11meses em oficinas de corte, costura e serigrafia na confecção de sacolas retornáveis. Este projeto no 1º ano de sua edição foi um desafio, para a organização Círculo Operário Cachoeirense e principalmente para mim, pelo fato de que, a organização não obtinha fonte de recursos para manter os recursos humanos e materiais para execução do projeto sendo este o maior desafio. Como executar o projeto então sem recursos financeiros? Respondo está pergunta dizendo que específicamente para este projeto, em sua primeira edição só foi possivel sua execução através do trabalho voluntário e parcerias efetivas que colobararam significativamente com o projeto ATS. Explico de que maneira, primeiramente um dos grandes parceiros do projeto foi o Movimento Comunitário Cachoeirense - MOCOCA que cedeu oito máquinas de costura para a oficina de corte e costura. A partir daí já tinhamos um dos problemas resolvidos pois a organização tinha o projeto escrito apenas no papel, mas nenhuma estrutura física organizada para sua execução. Mas e o restante? Neste meio tinhamos uma profissional do ramo de costura que havia se colocado a disposição de trabalhar no projeto, mas sem garantia de iniciar remunerada tendo em vista que iriamos primeiramente iniciar o projeto para depois captar os recursos. O que aconteceu? A costureira nos deixou na mão, então tinhamos as máquinas de costura, mas não tínhamos a instrutora. Está mesma costureira que nos deixou na mão, indicou outra pessoa que explicamos a situação do projeto ATS e mesmo assim, aceitou o desafio de iniciar como voluntária na realização da oficina de costura. Neste meio tempo, havia conversado com um amigo para saber informações sobre os materiais de serigrafia e ele se colocou a disposição para assumir a oficina de serigrafia, tendo em vista, que estava no momento recebendo seguro desemprego. Neste decorrer da história as coisas foram se organizando, realizamos uma parceria com o MESA BRASIL/SESC para o recebimento de alimentos para o lanche dos alunos, com o SEBRAE de Cachoeira do Sul que realizou as atividades de empreendedorismo com os alunos do projeto ATS e com a empresa Visão Futura Assessoria em Serviço Social na assessoria à Captação de Recursos. Para a realização da formatura dos alunos da primeira edição do projeto tivemos o patrocínio do Banco Banrisul, que também foi parceiro para a realização posteriormente da formatura da 2ª edição do projeto ATS no ano de 2010. 
Então, tudo organizado? Posso dizer que inicialmente sim, ou seja, organizado parcialmente pois conforme relatei anteriormente a organização Círculo Operário Cachoeirense não tinha uma estrutura física organizada(salas) para receber o projeto, mas mesmo assim as atividades iniciaram no mês de agosto do ano de 2009. Nesta primeira edição do projeto concluíram o curso de costura e serigrafia oito alunos, mas posso afirmar que com a ferramenta chamada planejamento, poderímos ter atingido significativamente os resultados esperados  no projeto. O planejamento só foi possivel para a realização da segunda edição do projeto realizado no ano de 2010. Explico porque! O Círculo  O perário Cachoeirense existe em todo o Brasil, no Estado do Rio Grande do Sul os Círculos Operários possuem uma Federação dos Círculos Operários do Rio Grande do Sul (FCORS) que auxilia os Círculos do Estado através de curso de capacitação. No ano de 2010 a FCORS lançou o edital de projetos, no qual o Circulo Operário Cachoeirense foi contemplado com o projeto ATS, elaborado por mim, mas para chegar nesta aprovação do projeto participei dos cursos de elaboração de projetos e auxílio da empresa Visão Futura Assessoria em Serviço Social na assessoria ao COC. Esta descontrução da prática do primeiro ano da execução do projeto ATS, possibilitou para a proxima edição a obtenção de recursos para a manutenção do projeto para todo o ano de 2010. Este avanço só foi possivel com a ferramenta que citei anteriormente, o planejamento, pois apesar da primeira edição as coisas foram se organizando, para o próximo ano não teríamos a garantia de continuidade do projeto, tendo em vista que o trabalho voluntária deve ser realizado por determinado tempo. Nesta segunda turma do projeto ATS onze alunos se formaram nas atividades de corte, costura e serigrafia. Os alunos receberam uma encomenda de sacolas para o curso de Formação Circulista realizado pela FCORS na cidade de Recife/PE, o valor da sacola recebido pela FCORS foi distribuído entre os alunos da segunda edição do projeto ATS, mas o objetivo de alavancar o uso da sacola retornável, ainda se refere a um processo de planejamento pois desde a primeira edição do projeto ATS um dos objetivos propostos se refere a cooperativa de sacolas que até o momento está apenas no papel, não se concretizou. Esta experiência no projeto ATS desde o processo de elaboração do projeto possibilitou para minha formação no curso de Serviço Social, bases teórico-práticas que somente através do trabalho voluntário poderia ter obtido, principalmente porque um projeto bem planejado, com previsão de possibilidades e riscos pode no término de sua execução mesmo com imprevistos atingir seu produto final.  

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Capacitação pela organização Círculo Operário Cachoeirense

 CURSO SISTEMAS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL FCORS/POA
ENCONTRO CÍRCULO OPERÁRIO DE ENCRUZILHA DO SUL/RS

 ENCONTRO SÃO GABRIEL/CÍRCULO OPERÁRIO




 CURSO EM RECIFE/PE

 ENCONTRO DE INAUGURAÇÃO DO SALÃO DE FESTAS
SÃO GABRIEL/CÍRCULO OPERÁRIO


 ENCONTRO FORMANDO REDES - BENTO GONÇALVES/RS



 CURSO EM FORTALEZA/CE
 2º CURSO DE DESENVOLVIMENTO CIRCULISTA FORTALEZA/CE
 CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA GESTORES DO COC

 CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAL FCORS/PORTO ALEGRE
 CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA GESTORES DO COC - PROJETO DE INTERVEÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL - CÍRCULO OPERÁRIO DE CACHOEIRA DO SUL.

 Curso Sistemas de Desenvolvimento Local - FCORS/PORTO ALEGRE
                        CURSO DE DESENVOLVIMENTO CIRCULISTA EM RECIFE/PE


Iniciei minha trajetória na organização Círculo Operário Cachoeirense no ano de 2008, através de uma disciplina de Elaboração de planos, programas e projetos sociais. As primeiras aproximações com a organização Círculo Operário Cachoeirense - COC foi para a realização do projeto de assessoria no intuito de alternativas de captação de recursos para o COC. Somente no ano de 2009 que ingressei de cabeça no COC para a elaboração, monitoramento e execução do projeto Agente Transformador Social - ATS, que contarei um pouquinho de minha experiência na execução deste projeto nas próximas postagens. Mas a partir de meu ingresso no Círculo Operário Cachoeirense, comecei a participar das capacitações oferecidas pela Federação dos Círculos Operários do Rio Grande do Sul na Capital. Estas capacitações possibilitaram, para mim, como acadêmica do curso de Serviço Social (voluntária) o aprimoramento dos instrumentais técnicos-operativos do serviço social, ou seja, em um dos instrumentais fundamentais do serviço social que se refere a elaboração de projetos para a captação de recursos. Mas, este aprimoramento teve fortes contribuições das oportunidades de participação em seminários temáticos, cursos de capacitação e encontros oferecidos pela FCORS, representando o Círculo Operário de Cachoeira do Sul. Nesta trajetória tive a oportunidade de conhecer muitas pessoas maravilhosas e que contribuiram significativamente para a minha formação profissional.  

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Visão Futura Assessoria em Serviço Social um novo olhar sobre espaços ocupacionais para os assistentes sociais.

Minha trajetória na área de Assessoria iniciou no ano de 2007 na empresa Visão Futura Assessoria em Serviço Social localizada no município de Cachoeira do Sul. No período de seis meses tive apenas uma aproximação com este espaço ocupacional que vem se expandindo para os profissionais Assistentes Sociais, principalmente porque, com as transformações sociais no mundo do trabalho conforme Ricardo Antunes fomenta este debate em sua obras, a precarização dos postos de trabalho e a flexibilização das relações do trabalho possibilitam ao mesmo tempo que exigem do profisssional Assistente Social novas alternativas de ingresso no mundo do trabalho tendo o campo de atuação a assessoria. Neste contexto, que tive a oportunidade de aproximação com este espaço que nos possibilita cotidianamente a inter-relacionar da teoria e prática, bem como, as competências, atribuições e habilidades técnico-operativas no processo de trabalho do serviço social. Mas vou falar um pouco mais desta prática conjuntamente com a experiência que tive na organização Círculo Operário Cachoeirense onde foi possível contribuir para organização a partir da prática de assessoria na elaboração de projeto e captação de recursos. Partimos então, do príncipio lá em 2007 quando iniciei minha trajetória na Visão Futura Assessoria em Serviço Social, contextualizando um pouco sobre o histórico da empresa.

HISTÓRICO DA EMPRESA VISÃO FUTURA ASSESSORIA EM SERVIÇO SOCIAL
No dia 07 de dezembro de 2004, no município de Cachoeira do Sul foi criada a empresa Visão Futura Assessoria em Serviço Social, pela iniciativa de duas assistentes sociais, sob a denominação de C.H.R. Mazuim & F.S.Mariani Ltda. A partir da reunião do Conselho Pleno de número 1.509 no dia 15 de agosto de 2005, a empresa foi registrada junto ao Conselho Regional de Serviço Social – 10ª Região sob o número 0027J. Após alteração no contrato social, em 27 de março de 2006 a empresa passou a denominar-se C.H.R. Mazuim & L. R. Mazuim Ltda. No período de agosto de 2005 até o primeiro semestre de 2009, a empresa manteve o projeto de responsabilidade social Crescendo e Criando em parceria com a Escola Estadual de Ensino Fundamental Bairro Carvalho, o que se transformou em um espaço para realização de estágio curricular do curso de Serviço Social. Em agosto de 2009 a empresa Visão Futura – Assessoria em Serviço Social realizou parceria com a organização Círculo Operário Cachoeirense no âmbito da assessoria à sustentabilidade dos projetos sociais, através da assessoria na captação de recursos, elaboração de projetos e a contribuição no seminário temático circulista descentralizado.
Visualizando este espaço ocupacional, como campo privilegiado para inserção de assistentes sociais, no que se refere à captação de recursos e elaboração de projetos para a organização, bem como, ensaios para atuação do assistente social na ótica da qualificação da gestão, através de cursos de capacitação.
Além desses espaços conquistados na trajetória da empresa Visão Futura – Assessoria em Serviço Social destaca-se a realização de diversos cursos de capacitação no campo das políticas sociais, cursos preparatórios para concursos e assessoria a empresas privadas e terceiro setor na elaboração, avaliação e execução de planos, programas, projetos ou pesquisas. Atualmente está voltada à realização de cursos já mencionados e assessoria a projetos sociais na intuição de captar recursos financeiros para a execução dos mesmos.

CONSIDERAÇÕES

A partir da análise institucional da empresa verificou-se que através do campo de assessoria/consultoria em Serviço Social um leque de alternativas de trabalho para o profissional assistente social neste espaço posto no cenário atual de transições no mundo do trabalho. Diante deste leque de alternativas que a partir de minhas suscintas aproximações com a empresa Visão Futura Assessoria em Serviço Social que verificou-se diversos espaços ocupacionais, tendo a assessoria como ferramenta. Esta ferramenta de assessoria surge como alternativa para atuação nas organizações governamentais e organizações não governamentais (local onde tive uma identificação muito forte) bem como, a assessoria a empresas privadas no que tange a ações de responsabilidade social e/ou sócioambiental(tema relevante que se refere a questão do meio ambiente e no desenvolvimento da comunidade local), assim como, ações na empresa que possibilite melhoria na qualidade de vida e das relações sociais entre os colaborados e administradores da empresa. O Assistente Social neste contexto surge como mediador dos conflitos e enfrentamentos(relação entre capital x trabalho), na ótica de defesa e garantia dos direito do trabalhador/operário.  Dentre estes espaços, o que me aproximei e me identifiquei muito foi a assessoria ao terceiro setor, este espaço é amplo e exige do profissional uma postura dinâmica e propositiva, principalmente porque grande parte das organizações não governamentais sobrevive de doações e de recursos humanos voluntários.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Serviço Social da Indústria - Experiência no Programa Novos Horizontes

No ano de 2009 fui indicada para trabalhar no programa Novos Horizontes do SESI e SENAI na mediação de ações de reflexão para jovens na faixa etária entre 14 e 18 anos incompletos matriculados no curso de Eletrotécnica como estagiária do curso de Serviço Social para o desenvolvimento de ações de Cidadania, Socialização entre outras temáticas relacionadas a Adolescência, Familia, Redes Sociais etc. Esta experiência através do programa Novos Horizontes foi um dos maiores desafios de minha trajetória acadêmica, tendo em vista que, tinha que realizar planejamentos de atividades em sala de aula para adolescentes, mesmo sobre a orientação de minha supervisora de campo Assistente Social Triciana Engler hoje uma estimada amiga e colega. Debatiamos muito sobre aspectos relacionados as relações sociais dos jovens e o desenvolvimento e metodologia dos ações educativas de maneira que, em determinadas temáticas a estagiária tinha que realizar diversas atividades tendo em vista que, eles realizavam muito rapidamente as tarefas e se despersavam rapidamente. Assim, todos as atividades tinham que ser pensadas e repensadas e também negociadas para que se pudesse atingir os objetivos propostos no programa. Como por exemplo, se a estagiária realizava uma atividade no laboratório de informática e os alunos dedicavam-se para a realização das atividades, depois dos trabalhos concluídos era liberada a intenet para jogos e outras atividades do interesse da turma. Mas as atividades que despertavem neles o senso crítico, o pensar e a criatividade eram as mais proveitosos e espetaculares porque colocava a turma em uma posição de agentes propositivos, desenvolvendo o comprometimento e a responsabilidade.
Somente com o tempo e a experimentação fui descobrindo estas estratégias e estas descobertas possibilitavam o meu cresimento pessoal e a felicidade de lançar para eles desafios e receber retornos maravilhosos que proporcionavam pra mim novos aprendizados. Com certeza trabalhar no Programa Novos Horizontes foi uma das melhores experiências que tive, principalmente para ruptura de alguns pré-conceitos que temos em relação aos adolecentes da visão de que eles "não tem compromisso", "não sabem o que querem da vida" estas são concepções que vamos incorporando sem ter aproximação com esta realidade e quando nos aproximamos temos a afirmação de que cada sujeito é subjetivo e tem uma trajetória de vida, os adolescentes que tive está experiência tinham objetivos em comum, como concluir os estudos, ingressar na faculdade, trabalhar, ter autonomia e emancipação, transformar sua história. Os adolescentes que não tinham este mesmo objetivo desistiram e seguiram outros rumos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Serviço Social e o Judiciário


No ano de 2008, tive minha primeira aproximação com o Serviço Social Judiciário na participação voluntária junto ao Projeto Amparar, que tinha o objetivo de atender as vítimas de violência doméstica e núcleo familiar através da atuação de uma equipe interdisciplinar composta por Assistentes Sociais, estagiários do Serviço Social e Psicólogos na Comarca de Cachoeira do Sul. Permaneci no Projeto pelo período de seis meses e foi uma experiência única, o debate entre os profissionais sobre os casos complementavam os olhares na realização dos Estudos e encaminhamentos dos sujeitos. Indicadores significativos de dependência química, principalmente no que se refere ao álcool eram alarmantes, neste sentido que através do projeto eram realizadas reuniões com as redes de apoio do município para o encaminhamento desta demanda a serviços de atenção aos usuários do álcool e drogas. Naquele ano ocorriam debates e ensaios para implementação e importância do Centro de Atenção Psicossocial - CAPS que só venho a funcionar no município de Cachoeira do Sul no ano de 2010, até o momento a referência de serviços, onde a maioria dos casos encaminhados eram para os Alcóolicos Anônimos (A.A), os Narcóticos Anônimos (N.A), Grupo Amor Exigente e a Saúde Mental.  No término do ano de 2008 tive que sair do projeto Amparar, tendo em vista que se tratava de um serviço voluntário, mas está experiência me trouxe bons frutos e no ano de 2010 tive a oportunidade de reingressar novamente no Poder Judiciário no setor de Serviço Social Judiciário, não mais como estagiária voluntária, mas como, estagiária remunerada até o termino de minha faculdade em Serviço Social. Neste nova etapa de estagiária do S.S.J novas experiências e oportunidades estou tendo, principalmente na elaboração de pareceres, estudos sociais e digo que está experiência de relacionar teoria e prática é maravilhosa.

sábado, 12 de março de 2011

Reflexões sobre o voluntariado no contexto da educação infantil

O voluntáriado é uma prática, que vem sendo desenvolvida desde meados do século XVI, os primeiros indicios deste trabalho iniciado nas Santas Casas de Misericórdia ligados à área espiritual. No decorrer desta trajetória o trabalho voluntário foi evoluindo para prestação de assistência médica aos prisioneiros de guerra fundado com o nome de Comitê Internacional para ajuda aos militares feridos e a partir de 1876 como Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A chegada da Cruz Vermelha no Brasil é reconhecida pelo governo como sociedade de socorro voluntário, autônoma, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde e a partir destes primeiros passos, novos espaços foram sendo criados para o serviço voluntário, dentre eles o Escotismo, Projeto Rondon, Pastoral da Criança, Centros de voluntários no Brasil entre outras. No ano de 98 é promulgada a Lei do Voluntariado – Lei 9.608, que dispõe sobre as condições do exercício do serviço voluntário e estabelece um termo de adesão, e em 2001 a ONU instituiu o Ano Internacional do Voluntariado no lançamento do serviço voluntário consolidando na lógica do trabalho social.
No segundo semestre de 2007, realizei um curso de voluntariado pelo Mesa Brasil SESC/Cachoeira do Sul, neste curso foram contextualizadas questões teóricas a cerca da história do Voluntariado, bem como, o conhecimento de instituições que recebem alimentos coletados pelo programa, entre elas, organizações não govenamentais, sem fins lucrativos e Escolas de Educação Infantil. Ao me aproximar destas instituições e projetos para possivelmente me inserir em um destes espaços para realização do trabalho social na ótica do Serviço Social, não no desenvolvimento de ações assistencialistas, mas de contribuição para aquele local, sujeitos envolvidos e para minha formação acadêmica, resolvi me inserir na Escola de Educação Infantil Irmão Pedro.
Conjuntamente com minha colega Sabrina Alves Bibiano visualizamos que a escola tinha um pequeno grupo de mães que se reunia toda a semana para realização de artesanatose tendo em vista também, que a escola tinha como um dos enfrentamentos a aproximação da família no contexto da criança para o seu desenvolvimento pessoal, e assim, elaboramos o Projeto Recomeçar. Nos encontros realizamos reflexões sobre temáticas de interesse das mulheres como por exemplo: auto estima e valorização, violência doméstica, depressão, dicas nutricionais, relação entre pais e filhos e nas datas comemorativas realizavamos atividades como por exemplo corte de cabelo e manicure no Dia do embelezamento - Comemoração a semana da Mulher,  Chá das avós - Comemoração ao Dia da Avó, mas todas as atividades estratégicas para a reflexão da inportância da Família no contexto da criança e aproximação com a instituição. 
O projeto surgiu a partir do curso de Voluntariado e foi uma experiência maravilhosa sem dúvidas, pois tive aproximação com um espaço que está posto para atuação direta do profissional Assistente Social articulado com outros profissionais no trabalho interdisciplinar. Mas infelizmente não pude dar continuidade em decorrência de que mesmo sendo um trabalho social voluntário, tem que ser realizado continuamente para que se obtenha resultado, e este foi um dos meus maiores desafios, tendo em vista que, a minha realidade era precisar de emprego para me manter na Faculdade. Acredito que o serviço voluntário é fundamental  para suprir algumas necessidades institucionais e de interesse do profissional que se propõe a doar-se para contribuir em uma instituição mas em trabalhos que tenham a continuidade, dedicação e objetivo de transformação daquela comunidade e/ou instituição.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Serviço Social na comunidade resgatando a cidadania

A atuação do Serviço Social na comunidade se condensa através de um conjunto de regras práticas e procedimentos específicos que mediante a aplcação do conhecimento científico e do método científico, traduz-se em uma série de ações e atividades. Essas ações só são postas em prática a partir da troca entre os mediadores e a comunidade. No entanto, não se pretende produzir receitas rigorosamente estabelecidas, principalmente porque no caso da atuação do profissional junta a comunidade, não basta o nosso querer de transformação, mas sim despertar nos sujeitos a participação para estratégias de enfrentamento das problemáticas vivênciadas pela comunidade. Minha aproximação com a comunidade Virgilino Jaime Zinn (Beco dos Trilhos) no ano de 2006 através do projeto de Extensão da ULBRA Cachoeira do Sul, as atividades eram realizadas no salão da comunidade com a participação dos cursos de Serviço Social e Psicologia onde despertou em mim, os sentidos de propor estratégias que possibilitassem a transformação daquela comunidade, sem me dar conta de que a mundança só ocorreria se realmente a comunidade quizesse, mas estes entendimentos apenas tive plena concepção quando vivenciei na prática e ainda em minha trajetória acadêmica. Este trabalho exige do profissional paciência, insistência e acima de tudo a consciência que mesmo o processo sendo lento, temos que investir naqueles sujeitos que serão o futuro de nossa humanidade, ou seja, plantando a semente nas crianças e isto aprendi com meu colega do curso de Serviço Social Eduardo da Silva Santos, que a partir do segundo semestre de 2007 propos o Projeto Tecendo a Cidadania grupo de canto com objetivo de elevar a auto estima da comunidade através do grupo que no primeiro momento era voltado para as mulheres que participavam do Grupo de Artesanato, com o término do grupo de artesanato as mulheres passaram a participar do grupo de canto. Nos ensaios a participação dos adultos era pouca, então como estratégia o grupo foi reconfigurado para a demanda de crianças e adolescentes da comunidade e foi um sucesso pois as transformações foram ocorrendo gradualmente e foram se agregando a está proposta de projeto novos colaboradores como por exemplo a acadêmica de Educação Física Juliana, para ampliação das atividades de canto e dança. As ações foram evoluindo a cada ano e o grupo que iniciou com o canto já havia se transformador em grupo de canto, dança e expressão corporarl através de encenações em datas comemorativas como Festa Junna e Natal, aproximando a família e comunidade do contexto das crianças e adolescentes inseridos no projeto Tecendo a Cidadania. A auto estima foi sendo fortalecida a cada atividade de reflexão realizada no início dos ensaios, nos convites de apresentação em eventos na cidade e na ULBRA e na divulgação do projeto em Jornais locais e TV. Através deste projeto foi possivel perceber no término de minha trajetória neste projeto em 2010 que as relações sociais estavam mais fortalecidas e a comunidade com autonomia a cerca de seus direitos. Esta experiência contibuiu para meu desenvolvimento como futura profissional do Serviço Social na consciência de não desistir das coisas facilmente e fortalece-se minha caminhada de como atuar com está demanda na contrução de conhecimentos que levarei por toda minha vida.   

sábado, 5 de março de 2011

Serviço Social minha paixão

O Serviço Social é uma profissão de curso superior na formação do profissional Assistente Social cujo o objetivo de intervenção são as expressões da questão social, tendo contribuições de diversas áreas de atuação. Teoricamente está profissão de Assistente Social definida nesta frase tem uma dimensão que vai além do caráter interventivo no que se refere a diminuição das desigualdades, ou seja, o assistente social atua sobre o ponto de vista teórico - metodológico, investigativo e propositivo.
Neste contexto que minha identificação com a profissão foi a primeira vista porque se refere a uma profissão que exige do profssional um olhar do que é subjetivo interligado ao coletivo. Jamais imaginei que ao ingressar na Universidade para o início de minha trajetória no Serviço Social fosse ter a plena certeza de estar totalmente apaixonada por uma profissão e está contribuição se deu em virtude também das oportunidades que tive de poder estar relacionando a teoria com a prática nos mais diversos espaços que me inseri neste últimos seis anos de faculdade.
Neste espaço que se refere a meu blog farei relatos de minha experiência em alguns projetos, instituições e organizações que tive o privilégio de me inserir enquanto estagiária e postagens de artigos, textos e reflexões para debate e troca de informações para compartilhar com os amigos e colegas  relacionados a está profissão que tanto amo e admiro.